Saudade e nostalgia de um tempo pretérito tatuado nas lembranças do poeta Atevaldo Rodrigues e ao mesmo tempo, visões futurísticas mapeadas com o sabor e o cheiro que só a poesia é capaz de ofertar a um homem. O Eu lírico de “Onde Termina o Infinito” é um menino sem camisa, calça surrada, de estilingue na mão, sentado em uma pedra à beira de um açude, observando o passar da vida interiorana, simultaneamente, é um homem de face fria chorando metáforas à noite sem estrelas. “A dor que nasce é tão funda / A alma quase se esvai” diz ele. Os poemas são em versos livres e ritmos poéticos variados. Ora são curtos como coices e outras vezes, são ritmados com um solo de saxofone. As metáforas são ricas e apaziguadoras à alma-leitora que sonha e vibra a cada verso. A simplicidade das metáforas e intimidade do poeta com as coisas simples da vida, o amor a família e amigos... são, sem dúvidas, a maior riqueza desta obra que provoca o leitor a reflexão sobre a essência da vida, o quão mágico e di